Dr. Saulo Alves

Médico para Reposição Hormonal?

O Médico do Esporte vai ser um grande aliado ao analisar o paciente e indicar o melhor tratamento contendo atividade física, suplementações, reposições de vitaminas, minerais e antioxidantes, além de reposição hormonal.

Dr. Saulo Alves é Médico do Esporte em Porciúncula-RJ e dono da clínica VITATIV uma clínica especializada em Emagrecimento, Performance, Saúde e Bem Estar. Um espaço moderno e aconchegante onde você irá encontrar tudo o que precisar para sua Reposição Hormonal.

Introdução

Então, veja bem, a andropausa é quando os caras, lá pelos 40 anos, começam a sentir uma queda nos níveis de testosterona. E olha, essa testosterona é o hormônio que manda no time todo das coisas masculinas, tipo músculos, disposição, libido, a famosa “hora H”, fertilidade, o astral e até a energia.

Aí, com a andropausa, vem uma lista de sintomas chatos, tipo diminuição do tesão, dificuldades com a ereção, perdendo massa e força nos músculos, ganhando uns pneuzinhos, osteoporose, o humor lá embaixo, e ainda o combo insônia e cansaço.

Agora, nas mulheres, tem a menopausa, que geralmente bate lá pelos 51 anos. A menopausa é quando os níveis de estrogênio e progesterona, que são os chefes dos hormônios femininos, começam a cair. E esses hormônios fazem a regulação do ciclo menstrual, ovulação, fertilidade, a tal lubrificação, densidade óssea, metabolismo, o humor e até a temperatura do corpo.

Só que a menopausa também traz uns probleminhas, tipo aqueles calores, suores noturnos, a secura lá embaixo, dor na hora do “vamo ver”, a libido indo embora, as mudanças de humor, insônia, ansiedade, depressão e o risco de osteoporose.

Aí, pra dar uma ajuda nisso tudo, tem a terapia de reposição hormonal, que é tipo um “up” nos hormônios que tão em falta na andropausa e na menopausa. E essa terapia pode ser feita de várias maneiras, tipo tomando comprimidos, usando adesivos, creme vaginal ou até injeções. Tem também opções com estrogênio sozinho ou com progesterona ou androgênios.

O objetivo dessa terapia é aliviar os sintomas chatos da andropausa e da menopausa e ainda dar uma força na prevenção de coisas como osteoporose e doenças do coração. Então, se tá sentindo que tá na hora de marcar uma consulta, bora lá!

Sintomas de Baixa Testosterona, Estrogênio e Progesterona

Sintomas em Homens:

  • Problemas de Ereção: Dificuldade em manter ou alcançar uma ereção durante o sexo.
  • Diminuição do Desejo Sexual: Menos interesse ou vontade de fazer sexo.
  • Cansaço Constante: Sentir-se muito cansado o tempo todo, sem energia.
  • Perda de Massa Muscular: Perder força muscular e ficar menos “musculoso”.
  • Mudanças de Humor: Sentir-se triste, irritado ou ansioso com frequência.
  • Menos Pelos: Diminuição do crescimento de pelos no rosto e corpo.
  • Aumento da Barriga: Ganho de peso, especialmente na barriga.
  • Problemas de Fertilidade: Dificuldade em ter filhos.

Sintomas em Mulheres:

  • Problemas Menstruais: Ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação.
  • Diminuição do Interesse Sexual: Menos vontade de fazer sexo.
  • Ondas de Calor: Sentir de repente calor intenso, geralmente na parte de cima do corpo.
  • Cansaço Constante: Sentir-se muito cansada o tempo todo, sem energia.
  • Mudanças de Humor: Sentir-se triste, irritada ou ansiosa com frequência.
  • Secura Vaginal: Falta de lubrificação na área genital.
  • Mamas Menores: Redução no tamanho dos seios.
  • Problemas de Fertilidade: Dificuldade em engravidar.

Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sintomas, marque agora sua consulta e faça sua adequação hormonal o quanto antes. Você merece o melhora da vida!

Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal no Homem

A Reposição Hormonal consiste na administração de testosterona exógena, com o objetivo de restaurar os níveis normais desse hormônio no organismo. A TRH na andropausa pode trazer os seguintes benefícios:

  • Melhora da libido e função sexual: a testosterona é essencial para o desejo sexual, a ereção, a ejaculação e o orgasmo nos homens. A reposição hormonal no homem pode melhorar a qualidade e a frequência das relações sexuais, aumentando a satisfação e a autoestima dos homens.

  • Aumento da massa muscular e força: a testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção da massa muscular nos homens. A reposição desse hormônio pode aumentar a massa magra, a força muscular e o desempenho físico dos homens, prevenindo a sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade) e melhorando a composição corporal.

  • Alívio de sintomas depressivos e de fadiga: a testosterona tem um papel importante na regulação do humor, da cognição e da energia nos homens. A reposição de testosterona pode aliviar os sintomas de depressão, ansiedade, irritabilidade, insônia e fadiga, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar dos homens.

  • Manutenção da densidade óssea: a testosterona é um fator protetor contra a osteoporose nos homens, pois estimula a formação óssea e inibe a reabsorção óssea. Repor esse hormônio pode prevenir a perda de densidade óssea e reduzir o risco de fraturas osteoporóticas nos homens.

Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal na Menopausa

A reposição de hormônios na menopausa consiste na administração de estrogênio isolado ou combinado com progesterona ou androgênios, com o objetivo de restaurar os níveis normais desses hormônios no organismo.

A Terapia de Reposição Hormonal na menopausa pode trazer os seguintes benefícios2:

  • Alívio de sintomas vasomotores, como ondas de calor e suores noturnos: o estrogênio é responsável por regular a temperatura corporal nas mulheres. Repondo hormônios na menopausa podemos aliviar os sintomas vasomotores, que são as sensações súbitas de calor e frio que afetam cerca de 75% das mulheres nessa fase. Esses sintomas podem causar desconforto, suor excessivo, sensação de “batedeira” no peito, insônia e alterações do humor.

  • Melhora da função sexual e libido: o estrogênio é essencial para a lubrificação vaginal, a elasticidade dos tecidos genitais, a sensibilidade clitoriana e o desejo sexual nas mulheres. Com a reposição hormonal podemos melhorar a qualidade e a frequência das relações sexuais, reduzindo a dor, o ressecamento e a atrofia vaginal, aumentando a satisfação e a autoestima das mulheres.

  • Prevenção da perda óssea e redução do risco de osteoporose: o estrogênio é um fator protetor contra a osteoporose nas mulheres, pois estimula a formação óssea e inibe a reabsorção óssea. Com a Reposição Hormonal na menopausa podemos prevenir a perda de densidade óssea e reduzir o risco de fraturas devido a osteoporose nas mulheres.

  • Melhora do humor e qualidade do sono: o estrogênio tem um papel importante na regulação do humor, da memória, do aprendizado e do sono nas mulheres. Com Reposição de Hormônios na menopausa podemos aliviar os sintomas de depressão, ansiedade, irritabilidade, insônia e fadiga, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar das mulheres.

Como repor Hormônios?

  1. Via oral: Nesta forma de administração, os hormônios são tomados por via oral na forma de comprimidos ou cápsulas. A administração oral é uma das formas mais comuns de terapia de reposição hormonal.

    Estrogênios, progesterona e testosterona podem ser administrados por via oral. No entanto, é importante ter em mente que a via oral pode estar associada a um maior risco de efeitos colaterais gastrointestinais e requer dosagens mais elevadas devido ao metabolismo hepático de primeira passagem.

  1. Adesivos transdérmicos: Os adesivos transdérmicos são aplicados diretamente na pele, geralmente no abdômen, nádegas ou quadris. Esses adesivos liberam gradualmente os hormônios através da absorção pela pele ao longo do tempo.

    Estrogênio e progesterona são os hormônios mais comumente administrados por essa via. A vantagem dos adesivos transdérmicos é a liberação contínua dos hormônios, evitando o metabolismo hepático de primeira passagem.

    No entanto, algumas pessoas podem apresentar irritação cutânea localizada ou dificuldades na aderência dos adesivos.

  1. Gel transdérmico: O gel transdérmico é aplicado na pele, geralmente nos ombros, braços ou abdômen. Os hormônios, como testosterona e estrogênio, são absorvidos pela pele ao longo do tempo.

    Essa forma de administração permite a absorção transdérmica direta dos hormônios, evitando o metabolismo hepático de primeira passagem. É uma opção conveniente e permite o ajuste da dose conforme necessário.

    No entanto, deve-se ter cuidado para evitar a transferência do hormônio para outras pessoas através do contato direto com a pele. Além disso, algumas pessoas podem experimentar irritação cutânea localizada.

  1. Adesivos vaginais: Esses adesivos são projetados especificamente para a administração de hormônios diretamente na vagina. Eles são usados para fornecer estrogênio localizado e ajudar a tratar os sintomas relacionados à atrofia vaginal na menopausa.

    Os adesivos vaginais são uma forma conveniente e eficaz de administração hormonal localizada, mas podem causar irritação vaginal ou desconforto localizado.

  1. Implantes subcutâneos: Implantes subcutâneos são pequenos dispositivos que contêm hormônios e são inseridos sob a pele, geralmente no abdômen. Esses implantes liberam gradualmente os hormônios ao longo de vários meses, proporcionando uma terapia de reposição hormonal de longa duração.

    A principal vantagem dos implantes é a liberação prolongada e contínua dos hormônios, evitando a necessidade de doses diárias. No entanto, a inserção e remoção dos implantes requerem procedimentos médicos específicos.

  1. Injeções intramusculares: As injeções intramusculares envolvem a administração de hormônios diretamente no músculo, geralmente nos glúteos ou deltoides. Essa via de administração é comumente utilizada para a reposição de testosterona em homens.

    As injeções intramusculares permitem a liberação gradual do hormônio na corrente sanguínea. No entanto, elas requerem injeções regulares e podem estar associadas a desconforto durante a administração.

  1. Supositórios vaginais: Os supositórios vaginais contêm hormônios e são inseridos na vagina, onde se dissolvem e liberam os hormônios de forma localizada. Essa via de administração é utilizada principalmente para a terapia hormonal vaginal.

    Os supositórios vaginais oferecem a vantagem de fornecer uma terapia hormonal direcionada para a saúde vaginal. No entanto, assim como outros métodos vaginais, podem causar irritação vaginal ou desconforto localizado.

Cada via de administração apresenta vantagens e desvantagens específicas, e a escolha da via mais adequada dependerá das necessidades individuais do paciente, da formulação hormonal disponível e das recomendações médicas.

É importante consultar um médico especialista para obter orientação personalizada e baseada em evidências ao considerar a terapia de reposição hormonal.

Riscos e considerações da terapia de reposição hormonal

Apesar dos benefícios mencionados acima, a TRH também apresenta alguns riscos potenciais que devem ser considerados antes de iniciar o tratamento. Os riscos potenciais que devem ser considerados antes de iniciar o tratamento. Os principais riscos da TRH são:

  • Risco aumentado de câncer de mama, endométrio: a TRH pode estimular o crescimento de células malignas nos tecidos mamários e uterinos, aumentando o risco de desenvolver esses tipos de câncer.

    O risco é maior para mulheres que usam TRH combinada (estrogênio e progesterona) por mais de cinco anos.

  • Risco aumentado de tromboembolismo venoso: a reposição pode aumentar a coagulação do sangue, favorecendo a formação de coágulos nas veias das pernas ou dos pulmões, que podem causar complicações graves como embolia pulmonar ou trombose venosa profunda.

    O risco é maior para mulheres que usam TRH oral (comprimidos) e para homens e mulheres que têm fatores de risco como obesidade, tabagismo, imobilização prolongada ou história familiar de trombose.

  • Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a reposição pode alterar o perfil lipídico (colesterol e triglicerídeos), a pressão arterial e a função cardíaca, aumentando o risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

    O risco é maior para mulheres que iniciam a reposição após os 60 anos de idade ou que têm fatores de risco como diabetes, hipertensão, tabagismo ou história familiar de doenças cardiovasculares.

  • Risco aumentado de doenças hepáticas: a reposição pode causar toxicidade hepática, inflamação ou tumores no fígado, especialmente se usada por via oral (comprimidos).

    O risco é maior para homens e mulheres que têm doenças hepáticas pré-existentes ou que usam outros medicamentos que afetam o fígado.

  • Risco aumentado de apneia do sono: a reposição pode causar ou piorar a apneia do sono, que é uma condição caracterizada por pausas na respiração durante o sono, que podem causar sonolência diurna, cansaço, dor de cabeça e problemas cardíacos.

    O risco é maior para homens e mulheres que têm excesso de peso, pescoço largo ou outras condições que obstruem as vias respiratórias.

Avaliação individualizada dos riscos e benefícios

Diante dos benefícios e riscos da Reposição Hormonal para homens e mulheres, é fundamental que cada caso seja avaliado individualmente pelo médico, levando em conta os sintomas, as expectativas, as preferências, as contraindicações e os antecedentes pessoais e familiares do paciente. 

A decisão de iniciar ou não a Reposição Hormonal deve ser compartilhada entre o médico e o paciente, após uma informação clara e objetiva sobre os prós e contras do tratamento.

A Terapia de Reposição Hormonal deve ser iniciada o mais cedo possível após o início dos sintomas e confirmação da queda dos hormônios dos homens e mulheres, preferencialmente antes dos 60 anos de idade, e deve ser mantida pelo menor tempo possível para alcançar os benefícios desejados.

A dose e a via de administração devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica e os efeitos adversos do paciente. A Reposição Hormonal deve ser monitorada periodicamente pelo médico, com exames clínicos e laboratoriais adequados.

Opções alternativas de tratamento

Para os pacientes que não podem ou não querem fazer a Reposição Hormonal, existem outras opções de tratamento que podem aliviar os sintomas e prevenir as complicações dessas fases. Algumas dessas opções são :

  • Tratamentos não hormonais: existem medicamentos que podem aliviar os sintomas vasomotores, como antidepressivos, anticonvulsivantes e anti-hipertensivos.

    Também existem medicamentos que podem prevenir a perda óssea, como bifosfonatos, ranelato de estrôncio e denosumabe.

    Além disso, existem produtos de uso local que podem melhorar a secura e a atrofia vaginal, como lubrificantes, hidratantes e ácido hialurônico.

  • Tratamentos naturais: existem plantas medicinais que podem ter efeitos semelhantes aos hormônios, como a erva-de-são-cristóvão, o agnocasto, a soja e o trevo vermelho.

    Essas plantas podem aliviar os sintomas da andropausa e menopausa, mas também podem ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. Por isso, seu uso deve ser orientado por um profissional de saúde qualificado.

  • Estilo de vida saudável: existem hábitos que podem melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças na andropausa e menopausa, como praticar atividade física regularmente, manter uma alimentação equilibrada, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, controlar o estresse e dormir bem.

    Esses hábitos podem ajudar a regular os hormônios, a fortalecer os ossos, a proteger o coração e a melhorar o humor.

Conclusão

A Terapia de Reposição em homens e mulheres é um tratamento que pode trazer benefícios para aliviar os sintomas e prevenir as complicações dessas fases fisiológicas naturais.

No entanto, também pode trazer riscos para a saúde, como aumento do risco de câncer, trombose, doenças cardiovasculares, doenças hepáticas e apneia do sono. 

Por isso, a decisão de iniciar ou não o tratamento deve ser individualizada e compartilhada entre o médico e o paciente, após uma informação clara e objetiva sobre os prós e contras do tratamento. 

A Reposição Hormonal deve ser iniciada o mais cedo possível após o início dos sintomas da queda hormonal, preferencialmente antes dos 60 anos de idade. 

A dose e a via de administração devem ser ajustadas de acordo com a resposta clínica e os efeitos adversos do paciente. 

A Reposição Hormonal deve ser monitorada periodicamente pelo médico, com exames clínicos e laboratoriais adequados. 

Para os pacientes que não podem ou não querem fazer a Reposição Hormonal, existem outras opções de tratamento que podem aliviar os sintomas e prevenir as complicações dessas fases, como tratamentos não hormonais, tratamentos naturais e estilo de vida saudável.

Saiba mais em:

1. bbc.com

2. tuasaude.com

3. bing.com

4. minutosaudavel.com.br

5. tuasaude.com

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